Trânsito

Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o define como o uso das vias por pessoas, veículos e animais.

A utilização das ruas, avenidas e estradas pode ser individual ou em grupo, com objetivo de ir e vir, fazer paradas, estacionar, carregar ou descarregar.

As leis de trânsito são as normas que determinam como devemos nos comportar em movimentação no espaço público.

Mas o conceito é mais abrangente.

O deslocamento das pessoas para trabalhar, estudar, buscar atendimento médico, se divertir, ajuda a entender melhor a sociedade.

Brasil tem o 3º pior índice de acidentes de trânsito no mundo, atrás de China e Índia.

Só nas rodovias federais, segundo anuário 2021 da Polícia Rodoviária (PRF), foram 64.441 acidentes, com 5.381 mortes e 71.690 feridos.

A violência no trajeto brasileiro é uma tragédia que exige atenção dos governos e de mudança de comportamento do cidadão.

O número de vítimas de acidentes em tráfego internadas na rede pública foi recorde em 2021, 642 internamentos por dia, um aumento de 34% se comparado aos dados de 2011.

impacto desse tipo de acidente, não só em relação aos acidentes, mas também quanto ao estresse e poluição é objeto de pesquisa em várias áreas.

Direito do trânsito

direito do trânsito trata do estudo e aperfeiçoamento constante das leis do mesmo e suas aplicabilidades. É uma área que precisa olhar não só para facilitar o fluxo de veículos, mas também da proteção e mobilidade para pedestres e ciclistas.

Medicina de trânsito

Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) é uma organização sem fins lucrativos, formada por médicos dedicados à medicina de tráfego.

A associação estuda o impacto disso na saúde pública. Como os custos dos acidentes para o Sistema Único de Saúde (SUS); os modos de avaliação física e mental de motoristas; a relação entre doenças e os riscos na direção de veículos.

Psicologia de trânsito

psicologia nessa área estuda o comportamento humano no deslocamento em espaço público e contribui para a definição de normas e políticas de trânsito.

Como ciência, a psicologia do trânsito tem muito a evoluir, inclusive nos testes de avaliação psicológica obrigatórios que analisam habilidade, saúde emocional e personalidade de candidatos à motorista.

Sociologia de Trânsito

Essa sociologia estuda as relações sociais que se desenvolvem nessa situação. Quais são as condutas adotadas pelos motoristas? O que provoca o comportamento de desrespeito às normas de segurança? Qual é a abordagem mais eficaz para a educação nesse espaço da rua?

Respostas cada vez mais importantes para reduzir o número de acidentes e vítimas do trânsito no Brasil. Um país onde o transporte público precisa de muito mais investimento e onde a cultura do carro como símbolo de status social é forte.

  • Todos por um tráfego mais seguro

Facilitar a locomoção oferecendo transporte público de qualidade; construir vias bem planejadas; cuidar da conservação de ruas e estradas; e fiscalizar o cumprimento das leis é obrigação da união, estados e municípios.

Mas contribuir para um deslocamento seguro é dever de cada um de nós.

transito

O nosso comportamento é o que causa o maior impacto nesse espaço.

90% dos acidentes nas ruas acontecem por imprudência ou imperícia do motorista.

Precisamos de uma fiscalização mais eficiente, mas sem educação nunca conseguiremos melhorar as tristes estatísticas brasileiras.

Com estratégia, organização e persistência é possível criar uma mentalidade de prevenção de acidentes no com automóvel. Também prevenção de acidentes com moto.

Fontes:

Código de Trânsito Brasileiro

Contran (Conselho Nacional de Trânsito)

Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego)

Acidentes em indústrias

Para manter a segurança na indústria é preciso cumprir normas e promover ações preventivas específicas para cada local de trabalho, respeitando as configurações e graus de periculosidade.

acidentes-em-indústrias

É assim que evitamos acidentes em indústrias.

Com bastante atenção e foco. Sempre priorizando a segurança no trabalho.

Não basta a adequação física e a oferta de equipamentos de proteção obrigatórios por lei, é preciso investir no treinamento contínuo dos operários.

Só se consegue evitar acidentes em indústrias trocando comportamento de risco por comportamento seguro, consolidando a cultura da prevenção.

Campanhas de conscientização e capacitação dos funcionários são, idealmente, parte de uma política consistente de valorização da vida e da saúde.

O Brasil tem o quarto pior índice do mundo em segurança no trabalho segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Só em 2021 foram 571 mil e 800 ocorrências. Por isso, ocorrem tantos acidentes em indústrias

Os acidentes em indústrias interrompem vidas, abalam famílias inteiras e geram despesas com hospital, tratamento, indenizações e podem implicar até em responsabilização criminal para as empresas.

Garantir a segurança no trabalho é missão de todo dia, visando não acidentes em indústrias.

Depende de uma série de ações bem planejadas e coordenadas.

5 pontos cruciais para a prevenção de acidentes em indústrias

Criação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)

A criação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)é obrigatória nas empresas com mais de 20 funcionários conforme a Lei 13.174/2001.

O grupo é composto em igual número de representantes indicados pelo empregador e representantes eleitos em votação pelos empregados.

As atribuições da CIPA incluem a elaboração do mapa de risco de a empresa visando identificar e resolver problemas existentes que podem gerar acidentes ou doenças ocupacionais.

A comissão deve observar o cumprimento das normas de segurança, fazendo o controle periódico dos protocolos, da oferta de treinamento e equipamentos adequados para a proteção.

A lei exige que a CIPA organize uma vez por ano a SIPAT, uma semana inteira dedicada a campanhas de conscientização para prevenir acidentes em indústrias.

CIPA também dá apoio e acompanha a recuperação de colaboradores em caso de acidentes em indústrias ou doença ocupacional.

  • Organização do ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho tem de ser saudável. A empresa e os funcionários devem cuidar para manter os locais limpos, organizados e integrados.

É essencial estudar o fluxo dos processos de trabalho para uma configuração mais favorável da estrutura física e seu modo de ocupação.

Um local desorganizado e desagradável não contribui para a produtividade e gera risco de acidente de trabalho.

Detalhes que podem ser resolvidos rapidamente, se negligenciados acabam trazendo problemas.

Pode ser o chão molhado, a ferramenta deixada em qualquer lugar, a falta de máscara no estoque, a ausência de placa apontando a saída ou o perigo em algum ambiente.

Unir gestores e colaboradores no compromisso de manter a organização é fundamental para a segurança e o bem-estar no trabalho.

  • Fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletivo

A empresa é obrigada por lei a oferecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Os itens variam para cada atividade e tipo de risco. Entre os mais comuns estão óculos, botas, luvas, protetor de ouvido, cinto de segurança e máscara.

Todos os equipamentos têm de ser certificados, adequados para a execução das tarefas e bem conservados.

Nenhum custo com EPIs é de responsabilidade do trabalhador, em contrapartida, a empresa tem direito de exigir o uso.

A punição para quem não obedecer à recomendação pode ser advertência e até demissão por justa causa.

O empregador também precisa garantir Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).

Eles permitem guiar o comportamento das pessoas na rotina do trabalho e também em caso de emergência.

Todos os perigos (químicos, físicos, elétricos) devem ser informados com clareza aos trabalhadores.

São EPCs: alerta luminosos, dispositivos de bloqueios de disjuntores, cones, placas, adesivos e faixas de sinalização, sensores de presença, alarmes de emergência, entre outros.

  • Cuidados na operação de máquinas e equipamentos industriais.

É a norma regulamentadora NR-12 do Ministério do Trabalho e Previdência Social que define condutas de segurança para a operação de máquinas e equipamentos industriais.

A atividade envolve risco de acidentes em indústrias.

A empresa deve atender a diversas exigências na aquisição, instalação, operação e manutenção do maquinário.

Entre outras obrigações, o empregador tem que oferecer capacitação teórica e prática aos operários.

  • Descrever e identificar os riscos associados a cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles.
  • Demonstrar o funcionamento das proteções e como usar.
  • Orientar sobre como agir quando uma proteção foi danificada ou perdeu a função, deixando de garantir a segurança adequada.
  • Definir em que ocasiões a proteção pode ser removida, por quem e como.
  • Informar os protocolos de segurança na utilização da máquina ou equipamento.
  • Alertar para riscos mecânicos, elétricos e outros.
  • Definir método de trabalho seguro.
  • Tratar da permissão de trabalho.
  • Apresentar sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.
  • Treinamento constante

A falta de capacitação pode comprometer seriamente a segurança do trabalhador.

Alguém que não conhece os riscos inerentes às atividades profissionais e não domina os procedimentos de segurança, não consegue se proteger.

Mesmo quem já passou por uma capacitação precisa ser constantemente lembrado das normas e se manter atualizado para atender as demandas sem se expor aos riscos.

Segurança exige investimento contínuo. Uma programação de treinamentos periódicos e campanhas de conscientização.

Com estratégia, organização e persistência é possível criar uma mentalidade de prevenção de acidentes no ambiente de trabalho, com o palestrante Mario Christ.

Fontes:

Ministério do Trabalho e Previdência

Organização Internacional do Trabalho

Nossos parceiros
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram