A SIPAT acontece uma vez por ano e oferece palestras, treinamentos e outras atividades relacionadas à prevenção de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais.

A SIPAT é a “Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho” criada para aumentar a conscientização sobre segurança e saúde no ambiente de trabalho.

SIPAT salva vidas

A programação da SIPAT deve ocorrer dentro do horário de expediente de modo que todos os empregados possam participar, inclusive se o modelo de trabalho é remoto.

A ideia é unir toda a empresa em torno de uma programação inspiradora e educativa que oriente e estimule a adoção de boas práticas para evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

De acordo com a norma reguladora NR-5 do Ministério do Trabalho e da Previdência, a organização do evento é tarefa da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) composta por representantes dos colaboradores e dos empregadores.

Toda empresa com mais de 20 funcionários tem que constituir a CIPA. A comissão tem uma série de atribuições determinadas por lei, entre elas realizar a SIPAT uma vez por ano.

Em grandes companhias o grupo trabalha em conjunto com o SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho).

Quando a empresa não tem o serviço, a CIPA pode buscar ajuda do departamento de Recursos Humanos e/ou assessoria de especialistas em segurança e saúde no trabalho para assegurar o cumprimento dos objetivos da SIPAT.

O que acontece durante a SIPAT?

A SIPAT nada mais é que uma semana inteira de capacitação e orientação para solucionar problemas que prejudicam a segurança, a saúde e o bem-estar no trabalho.

Os membros da CIPA identificam as prioridades ouvindo os empregados e gestores, observando o locais e as rotinas de trabalho. Desse modo conseguem criar o “mapa de risco da empresa”.

Conforme os temas escolhidos pela comissão, são definidos os formatos das atividades que melhor atendam às necessidades de cada público específico.

  • Palestras
  • Debates
  • Oficinas
  • Treinamentos
  • Exibição de filmes
  • Dinâmicas de grupo
  • Peças teatrais educativas
  • Jogos e gincanas

A SIPAT funciona bem quando conseguimos despertar o interesse e o comprometimento de colaboradores e gestores.

É o momento de ouvir atentamente quem tem dúvida e quem pode nos mostrar como trabalhar com mais segurança e a qualidade de vida. É quando estamos juntos no propósito de cuidar melhor de si e dos outros, pelo bem de todos.

Tenha claro os objetivos:

  • Promover a prevenção de acidentes, a segurança e a saúde no trabalho.
  • Reforçar as orientações de segurança para não serem negligenciadas no dia a dia.
  • Criar uma cultura de prevenção, estimulando o comportamento seguro
  • Demonstrar na prática que a empresa se preocupa com as pessoas, trabalha para reduzir riscos e proteger a vida.
  • Abrir canais de comunicação para manter o diálogo entre colaboradores e gestores para aumentar a qualidade de vida no trabalho.

Fonte:

Ministério do Trabalho e Previdência

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Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

É um evento anual dedicado à conscientização de gestores e colaboradores sobre como prevenir acidentes, gerar saúde e bem-estar no trabalho.

A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) e seu objetivo

Nos dias de SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) colaboradores e gestores saem da rotina. Participam de treinamentos, palestras e outras atividades.

Voltadas à segurança no trabalho e práticas que evitam doenças ocupacionais.

A realização do evento é obrigatória dependendo do tamanho da empresa, mas recomendada para todas.

O Brasil precisa mudar uma realidade muito triste.

Atualmente estamos em quarto lugar no ranking dos países com piores índices de segurança no trabalho, depois de China, EUA e Rússia, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, nos últimos dez anos (2012-2021), o Brasil registrou 22.954 mortes no mercado de trabalho formal.

O INSS concedeu 2,5 milhões de benefícios previdenciários por conta dos acidentes (auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente). Somando mais de R$ 120 bilhões de gastos para a Previdência Social.

E sabemos que a situação real é pior ainda porque muitos acidentes de trabalho não aparecem nas estatísticas. Seja porque a vítima não tem carteira assinada ou porque empresas e serviços de saúde não notificam a ocorrência da maneira adequada.
Fato é que os acidentes acontecem diariamente, impactando famílias inteiras, empresas e os recursos públicos.

Está claro que precisamos eleger a segurança no trabalho como prioridade e investir em melhores condições de trabalho e campanhas de prevenção como a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho).

CIPA e SIPAT: o que diz a lei
A legislação trabalhista exige que toda empresa com mais de 20 funcionários constitua uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) que, entre outras atribuições legais, deve organizar a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), um evento anual de conscientização para a valorização da vida e da saúde do trabalhador.

Os detalhes estão descritos na norma regulamentadora NR-5, do Ministério do Trabalho e Previdência.
A CIPA é composta em igual número por representantes indicados pelo empregador e representantes dos empregados eleitos em votação secreta para o mandato de um ano, renovável por mais um.
O número de titulares e suplentes da CIPA é proporcional ao número de empregados da empresa, conforme parâmetros definidos pela NR-5.

A Lei nº 8.213/91 que dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social define o que é acidente de trabalho:
“Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”

Ou seja, o empregador pode ser responsabilizado por consequências de acidentes no trajeto para o trabalho e na execução de tarefas cotidianas dentro ou fora da empresa.
O único modo de reduzir os riscos é capacitar, conscientizar e motivar as equipes, consolidando uma cultura de prevenção.

Ainda conforme a NR-5, também é missão da CIPA, portanto, objetivo da SIPAT, “a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.”

Mais que o cumprimento de uma obrigação determinada por lei, investir em segurança e bem-estar no trabalho é benéfico para todos, colaboradores e empregadores.
• Protege o maior patrimônio: a vida e a saúde das pessoas
• Contribui para a produtividade no trabalho
• Evita licenças e afastamentos
• Evita custos com indenizações
• É crucial para a reputação da organização

Jane Peralta e Flavio Peralta são palestrantes da SIPAT PALESTRA e atuam na prevenção de acidentes no trabalho

...Conheça nossos palestrantes para sua SIPAT...

Fontes:
Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho.
Ministério do Trabalho e Previdência.

Acidentes de trabalho com choque elétrico acontecem principalmente por falta de conhecimento ou por descaso com normas de segurança.

choque-eletrico

Instalações malfeitas sem orientação especializada, uso de materiais de baixa qualidade, fios velhos e corroídos, falta de equipamento de proteção ou uso de EPI inadequado são causas comuns de acidentes com energia elétrica. 

As consequências são gravíssimas. Choques elétricos podem matar, mutilar, deixar sequelas para o resto da vida.

Por isso, não só os profissionais da área de eletricidade, mas todos nós, devemos ter muita cautela e conhecer modos de comportamento seguro.

Por ignorância ou por excesso de confiança, é comum negligenciar regulamentos preventivos.

As pessoas acham que os acidentes nunca vão acontecer com elas e se expõem ao perigo.

Os números mostram uma realidade extremamente preocupante.

2021 foi mais um ano de altos índices de acidentes por choque elétrico.

Foram registrados 898 casos no país, sendo 674 fatais.

Os dados são da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) que alerta: o número real de ocorrências pode ser até 3 vezes maior.

Há subnotificação de acidentes de trabalho na indústria e os serviços de saúde muitas vezes não notificam ou registram os casos simplesmente como parada cardíaca ou respiratória.

Veja as profissões/ocupações das vítimas de acidentes com choque elétrico registrados em 2021 no Brasil, de acordo com o levantamento da Abracopel.

  • Estudante
  • Operário/funcionário (empresa)
  • Pedreiro/ajudante
  • Agricultor
  • Dona de casa
  • Eletricista autônomo/Técnico
  • Pintor/ajudante
  • Furto de cabos/curioso (gambiarra)
  • Aposentado
  • Eletricista profissional (empresa)
  • Comerciante
  • Instalador TV a cabo/telefonia
  • Motorista de caminhão/ônibus
  • Instalador calha/painel/toldo/ar...
  • Soldador/Serralheiro
  • Ajudante geral/porteiro/vigia
  • Servidor público
  • Bombeiro/policial/militar
  • Podador de árvores

O maior número de vítimas é de pessoas que estão na fase mais produtiva da vida, têm entre 21 e 50 anos de idade.

Mesmo entre profissionais da área da eletricidade, que trabalham como eletricistas em empresas ou de forma autônoma, o número de ocorrências é alto (67 acidentes com 48 mortes em 2021). São trabalhadores que, a princípio, conhecem bem os riscos, passaram por treinamento mas sofrem acidentes.

Pedreiros, pintores e ajudantes da construção civil também são vítimas frequentes por trabalhar em proximidade com a rede elétrica e sem proteção. Muitos acidentes acontecem quando esses profissionais estão segurando ferragens que tocam a rede de energia onde a tensão é acima de 13.800 volts.

Motoristas de ônibus e caminhões ficam sujeitos ao choque quando o veículo esbarra na rede de energia elétrica. Caminhoneiros que conduzem caminhões com caçamba elevatória, tem que tomar muito cuidado. É comum perceber o contato com a rede e, sem pensar, descer do caminhão recebendo choque elétrico na hora.

Na verdade, como dissemos no começo, pessoas de qualquer profissão, podem se expor em algum momento ao risco de choque elétrico.

Portanto ações de orientação e proteção contra acidentes devem ser realizadas em todas as empresas.

Mesmo o celular, um equipamento que a maioria carrega aonde for, vem aparecendo nas estatísticas de acidentes com choque elétrico.

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Fonte:

Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade)

Acidente doméstico

Acidente doméstico é todo acontecimento que, independentemente da nossa vontade, se dá em casa ou nas imediações da residência, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ou seja, é o acidente que acontece no lugar em que moramos, casa ou apartamento, e no seu entorno, podendo ser fatal ou não.

Os empregados domésticos, ocupação de 6,3 milhões de brasileiros, a maioria mulheres, são vítimas de acidente no trabalho ou no trajeto.

Entre os donos da casa, crianças e idosos são os mais afetados por acidentes domésticos.

Qual o direito do trabalhador doméstico em caso de acidente?

A PEC das Domésticas, lei que entrou em vigor em 2012,garante a proteção previdenciária contra acidentes de trabalho, direito que anteriormente inexistia para essa categoria profissional.

O benefício passou a representar custo de apenas 0,8% ao mês para o empregador e a empregada doméstica recebe valor proporcional ao tempo de contribuição durante o afastamento do trabalho.

O patrão deve comunicar a ocorrência ao INSS num prazo de 48 horas por meio do Cadastramento de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).

Quando retornar ao trabalho, após se recuperar do acidente, a(o) empregada(o) não pode ser demitido, salvo por justa causa, dentro do período de um ano.

Para evitar os acidentes com empregados domésticos nunca se deve pedir que realizem tarefas arriscadas, como trabalho em altura ou manipulação de produtos químicos. Carregar peso excessivo também pode gerar acidentes ou doenças ocupacionais e não pode ser exigido na rotina de trabalho.

Também é importante fornecer equipamentos de proteção (luvas, máscara, calçados de borracha) e manter cuidados básicos com a segurança no lar: manutenção da instalação elétrica (fios, tomadas) e equipamentos usados nos afazeres domésticos (fogão, lavadoras de alta pressão, ferro elétrico); conservação das grades de proteção e corrimãos de escadas, entre outros.

Acidente doméstico envolvendo crianças

Acidente doméstico é a causa principal da morte de meninos e meninas no nosso país. São 3.300 óbitos e 112.000 internamentos em estado grave por ano o Brasil, de acordo com levantamento do Criança Segura, organização sem fins lucrativos que monitora dados do Ministério da Saúde sobre o tema.

O tipo de acidente que mais mata crianças é o de trânsito, mas em segundo lugar estão os afogamentos, que podem acontecer dentro de casa, até em banheiras e baldes.

Em terceiro, a sufocação por obstrução das vias respiratórias, um risco muito grande para bebês que podem sufocar com conteúdo gástrico, brinquedos e objetos macios.

hospitalização de crianças em estado grave por conta do acidente doméstico está associada principalmente a quedas, queimaduras, intoxicação e ferimento por arma de fogo.

Veja quais são os acidentes mais frequentes de acordo com a idade de crianças e adolescentes:

Até 1 ano

Quedas do trocador, da cama, do colo; asfixia, sufocação, aspiração de corpos estranhos, intoxicações, queimaduras.

2 a 4 anos

Quedas, asfixia, sufocação, afogamentos, intoxicações, choques elétricos, traumas.

5 a 9 anos

Quedas, atropelamentos, queimaduras, afogamentos, choques elétricos, intoxicações, traumas.

10 ou mais

Quedas, atropelamentos, afogamentos, choques elétricos, intoxicações, traumas.

Acidente doméstico envolvendo idosos

30% dos atendimentos por trauma nos hospitais são de pessoas com mais de 60 anos de idade. Os dados do INSS revelam ainda que 75% das lesões em idosos atendidos na rede pública são resultado de acidentes dentro de casa.

  • 46% no trajeto entre o banheiro e o quarto, geralmente durante a noite
  • 34% das quedas provocam fratura óssea
  • Mulheres são as que mais se acidentam (vivem mais que os homens e tem ossos mais fracos devido a incidência maior de osteoporose)

Corpo de Bombeiros geralmente é acionado para atender emergências relacionadas a acidentes domésticos.

Algumas das principais recomendações:

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  • Nunca deixar sozinhos crianças pequenas e idosos fragilizados.
  • Instalar barras de segurança nos banheiros.
  • Não deixar medicamentos, material de limpeza e inseticida em locais de fácil acesso.
  • Evitar deixar tapetes e até chinelos no caminho dos idosos.
  • Manter piscinas cobertas e impedir o acesso de crianças sem a supervisão dos adultos.
  • Não se arriscar em trabalhos em altura ou envolvendo eletricidade.

Com estratégia, organização e persistência é possível criar uma mentalidade de prevenção do acidente doméstico.

Fontes:

Ministério do Trabalho

Ministério da Saúde e Previdência

ONG Criança Segura Brasil

Trânsito

Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o define como o uso das vias por pessoas, veículos e animais.

A utilização das ruas, avenidas e estradas pode ser individual ou em grupo, com objetivo de ir e vir, fazer paradas, estacionar, carregar ou descarregar.

As leis de trânsito são as normas que determinam como devemos nos comportar em movimentação no espaço público.

Mas o conceito é mais abrangente.

O deslocamento das pessoas para trabalhar, estudar, buscar atendimento médico, se divertir, ajuda a entender melhor a sociedade.

Brasil tem o 3º pior índice de acidentes de trânsito no mundo, atrás de China e Índia.

Só nas rodovias federais, segundo anuário 2021 da Polícia Rodoviária (PRF), foram 64.441 acidentes, com 5.381 mortes e 71.690 feridos.

A violência no trajeto brasileiro é uma tragédia que exige atenção dos governos e de mudança de comportamento do cidadão.

O número de vítimas de acidentes em tráfego internadas na rede pública foi recorde em 2021, 642 internamentos por dia, um aumento de 34% se comparado aos dados de 2011.

impacto desse tipo de acidente, não só em relação aos acidentes, mas também quanto ao estresse e poluição é objeto de pesquisa em várias áreas.

Direito do trânsito

direito do trânsito trata do estudo e aperfeiçoamento constante das leis do mesmo e suas aplicabilidades. É uma área que precisa olhar não só para facilitar o fluxo de veículos, mas também da proteção e mobilidade para pedestres e ciclistas.

Medicina de trânsito

Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) é uma organização sem fins lucrativos, formada por médicos dedicados à medicina de tráfego.

A associação estuda o impacto disso na saúde pública. Como os custos dos acidentes para o Sistema Único de Saúde (SUS); os modos de avaliação física e mental de motoristas; a relação entre doenças e os riscos na direção de veículos.

Psicologia de trânsito

psicologia nessa área estuda o comportamento humano no deslocamento em espaço público e contribui para a definição de normas e políticas de trânsito.

Como ciência, a psicologia do trânsito tem muito a evoluir, inclusive nos testes de avaliação psicológica obrigatórios que analisam habilidade, saúde emocional e personalidade de candidatos à motorista.

Sociologia de Trânsito

Essa sociologia estuda as relações sociais que se desenvolvem nessa situação. Quais são as condutas adotadas pelos motoristas? O que provoca o comportamento de desrespeito às normas de segurança? Qual é a abordagem mais eficaz para a educação nesse espaço da rua?

Respostas cada vez mais importantes para reduzir o número de acidentes e vítimas do trânsito no Brasil. Um país onde o transporte público precisa de muito mais investimento e onde a cultura do carro como símbolo de status social é forte.

  • Todos por um tráfego mais seguro

Facilitar a locomoção oferecendo transporte público de qualidade; construir vias bem planejadas; cuidar da conservação de ruas e estradas; e fiscalizar o cumprimento das leis é obrigação da união, estados e municípios.

Mas contribuir para um deslocamento seguro é dever de cada um de nós.

transito

O nosso comportamento é o que causa o maior impacto nesse espaço.

90% dos acidentes nas ruas acontecem por imprudência ou imperícia do motorista.

Precisamos de uma fiscalização mais eficiente, mas sem educação nunca conseguiremos melhorar as tristes estatísticas brasileiras.

Com estratégia, organização e persistência é possível criar uma mentalidade de prevenção de acidentes no com automóvel. Também prevenção de acidentes com moto.

Fontes:

Código de Trânsito Brasileiro

Contran (Conselho Nacional de Trânsito)

Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego)

Acidentes em indústrias

Para manter a segurança na indústria é preciso cumprir normas e promover ações preventivas específicas para cada local de trabalho, respeitando as configurações e graus de periculosidade.

acidentes-em-indústrias

É assim que evitamos acidentes em indústrias.

Com bastante atenção e foco. Sempre priorizando a segurança no trabalho.

Não basta a adequação física e a oferta de equipamentos de proteção obrigatórios por lei, é preciso investir no treinamento contínuo dos operários.

Só se consegue evitar acidentes em indústrias trocando comportamento de risco por comportamento seguro, consolidando a cultura da prevenção.

Campanhas de conscientização e capacitação dos funcionários são, idealmente, parte de uma política consistente de valorização da vida e da saúde.

O Brasil tem o quarto pior índice do mundo em segurança no trabalho segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Só em 2021 foram 571 mil e 800 ocorrências. Por isso, ocorrem tantos acidentes em indústrias

Os acidentes em indústrias interrompem vidas, abalam famílias inteiras e geram despesas com hospital, tratamento, indenizações e podem implicar até em responsabilização criminal para as empresas.

Garantir a segurança no trabalho é missão de todo dia, visando não acidentes em indústrias.

Depende de uma série de ações bem planejadas e coordenadas.

5 pontos cruciais para a prevenção de acidentes em indústrias

Criação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)

A criação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)é obrigatória nas empresas com mais de 20 funcionários conforme a Lei 13.174/2001.

O grupo é composto em igual número de representantes indicados pelo empregador e representantes eleitos em votação pelos empregados.

As atribuições da CIPA incluem a elaboração do mapa de risco de a empresa visando identificar e resolver problemas existentes que podem gerar acidentes ou doenças ocupacionais.

A comissão deve observar o cumprimento das normas de segurança, fazendo o controle periódico dos protocolos, da oferta de treinamento e equipamentos adequados para a proteção.

A lei exige que a CIPA organize uma vez por ano a SIPAT, uma semana inteira dedicada a campanhas de conscientização para prevenir acidentes em indústrias.

CIPA também dá apoio e acompanha a recuperação de colaboradores em caso de acidentes em indústrias ou doença ocupacional.

  • Organização do ambiente de trabalho

O ambiente de trabalho tem de ser saudável. A empresa e os funcionários devem cuidar para manter os locais limpos, organizados e integrados.

É essencial estudar o fluxo dos processos de trabalho para uma configuração mais favorável da estrutura física e seu modo de ocupação.

Um local desorganizado e desagradável não contribui para a produtividade e gera risco de acidente de trabalho.

Detalhes que podem ser resolvidos rapidamente, se negligenciados acabam trazendo problemas.

Pode ser o chão molhado, a ferramenta deixada em qualquer lugar, a falta de máscara no estoque, a ausência de placa apontando a saída ou o perigo em algum ambiente.

Unir gestores e colaboradores no compromisso de manter a organização é fundamental para a segurança e o bem-estar no trabalho.

  • Fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletivo

A empresa é obrigada por lei a oferecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Os itens variam para cada atividade e tipo de risco. Entre os mais comuns estão óculos, botas, luvas, protetor de ouvido, cinto de segurança e máscara.

Todos os equipamentos têm de ser certificados, adequados para a execução das tarefas e bem conservados.

Nenhum custo com EPIs é de responsabilidade do trabalhador, em contrapartida, a empresa tem direito de exigir o uso.

A punição para quem não obedecer à recomendação pode ser advertência e até demissão por justa causa.

O empregador também precisa garantir Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs).

Eles permitem guiar o comportamento das pessoas na rotina do trabalho e também em caso de emergência.

Todos os perigos (químicos, físicos, elétricos) devem ser informados com clareza aos trabalhadores.

São EPCs: alerta luminosos, dispositivos de bloqueios de disjuntores, cones, placas, adesivos e faixas de sinalização, sensores de presença, alarmes de emergência, entre outros.

  • Cuidados na operação de máquinas e equipamentos industriais.

É a norma regulamentadora NR-12 do Ministério do Trabalho e Previdência Social que define condutas de segurança para a operação de máquinas e equipamentos industriais.

A atividade envolve risco de acidentes em indústrias.

A empresa deve atender a diversas exigências na aquisição, instalação, operação e manutenção do maquinário.

Entre outras obrigações, o empregador tem que oferecer capacitação teórica e prática aos operários.

  • Descrever e identificar os riscos associados a cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles.
  • Demonstrar o funcionamento das proteções e como usar.
  • Orientar sobre como agir quando uma proteção foi danificada ou perdeu a função, deixando de garantir a segurança adequada.
  • Definir em que ocasiões a proteção pode ser removida, por quem e como.
  • Informar os protocolos de segurança na utilização da máquina ou equipamento.
  • Alertar para riscos mecânicos, elétricos e outros.
  • Definir método de trabalho seguro.
  • Tratar da permissão de trabalho.
  • Apresentar sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.
  • Treinamento constante

A falta de capacitação pode comprometer seriamente a segurança do trabalhador.

Alguém que não conhece os riscos inerentes às atividades profissionais e não domina os procedimentos de segurança, não consegue se proteger.

Mesmo quem já passou por uma capacitação precisa ser constantemente lembrado das normas e se manter atualizado para atender as demandas sem se expor aos riscos.

Segurança exige investimento contínuo. Uma programação de treinamentos periódicos e campanhas de conscientização.

Com estratégia, organização e persistência é possível criar uma mentalidade de prevenção de acidentes no ambiente de trabalho, com o palestrante Mario Christ.

Fontes:

Ministério do Trabalho e Previdência

Organização Internacional do Trabalho

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