A lei brasileira, no Artigo 144 da Constituição Federal, determina que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. O trânsito, evidentemente, faz parte da segurança pública.

“A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente.”
Outros direitos constitucionais como o de “ir e vir” e o direito a dignidade humana, também estão relacionados fortemente com a segurança no trânsito.
Porém o Brasil é o terceiro país no mundo com o maior número de acidentes, atrás apenas da China e da Índia, de acordo com o relatório Global Status Report on Road Safety, da Organização Mundial de Saúde (OMS), baseado em dados de 2020.
Todos nos deslocamos pelo espaço público, em ruas e estradas.
Todos fazemos o trânsito. Nossas ações individuais têm impacto coletivo.
Para seguir no sentido de atender as necessidades dos cidadãos e preservar vidas, é preciso criar uma cultura da prevenção abrangendo vários aspectos.
Educação no trânsito
A maior parte dos acidentes, cerca de 90%, acontece por imprudência, negligência ou imperícia. Incluindo a falta de manutenção dos veículos que é responsabilidade do motorista.
Para um comportamento mais seguro é preciso disseminar a cultura da direção defensiva e trabalhar valores como responsabilidade social, direito a mobilidade e gentileza no trânsito.
Fiscalização
Não faltam leis de trânsito no Brasil, nossa legislação é considerada uma das mais completas. Mas a fiscalização e a punição dos infratores ainda falham bastante.
A impunidade alimenta o desrespeito às normas de segurança.
Melhores condições nas vias
Problemas nas vias podem causar acidentes, lentidão nas vias, entre outras consequências. Mas o planejamento e conservação de ruas e estradas deixa muito a desejar no Brasil.
As prioridades nessa área são:
Adote o comportamento seguro
Para proteger a vida e o patrimônio nós temos de fazer do trânsito seguro uma prioridade na educação das crianças, na orientação aos funcionários e na nossa própria prática diária.
Com estratégia, organização e persistência é possível criar uma mentalidade de prevenção de acidentes, com o exemplo de vida dos palestrantes Bernardo Konkol, Janaina Carvalho e Jane Peralta é mostrado que o mal comportamento no trânsito pode causar sequelas para vida toda e podemos evitar uma situação que nos condena pelo resto de nossas vidas.

Trata-se de um sistema para bloquear energia perigosa antes de realizar qualquer conserto ou manutenção em máquinas e equipamentos.
A interrupção da transmissão de energia é efetuada nos componentes de seccionamento, com sinalização específica de advertência.
Um profissional treinado e habilitado deve ser encarregado do procedimento que garante segurança total para os serviços de manutenção preventiva ou reparo.
É a certeza de que a máquina só será religada à energia elétrica quando a tarefa estiver finalizada, evitando imprevistos.
Por melhor que seja o histórico de acidentes numa empresa, não se pode negligenciar a prevenção.
Uma tarefa realizada rotineiramente sem problemas, pode a qualquer momento gerar uma ocorrência grave de ferimento ou morte, caso os requisitos de segurança não tenham sido cumpridos.
Como bloquear a transmissão de energia em máquinas e equipamentos?
O bloqueio de energia elétrica durante serviço de manutenção de máquinas ou equipamentos é possível por meio de um dispositivo de bloqueio ou travamento, um cadeado industrial de segurança com cartão de identificação
O uso correto depende de avaliação preliminar para identificar os pontos exatos que devem receber o dispositivo.
Definidos os pontos, cria-se um protocolo de bloqueio que seve ser seguido à risca pelos colaboradores e responsáveis.
Bloqueio de energia elétrica é dever previsto em lei
O esquema de bloqueio e etiquetagem na indústria é obrigatório por lei e está descrito em diversas normas regulamentadoras editadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
A norma NR-10 , que determina medidas de segurança em instalações e serviços de eletricidade, explica a forma correta de bloquear e desbloquear a transmissão de energia elétrica.
A lei determina uma sequência de ações para interromper a transmissão de energia elétrica antes de liberar o início do trabalho.
A mesma norma estabelece o procedimento dereenergização:
As NR- 12 e NR-33 também são referências para implantar o sistema de bloqueio de máquinas e equipamentos nas empresas.
Prevenir só traz benefícios
O respeito às exigências cumpre o objetivo primordial de evitar acidentes e também contribui para a produtividade.
Manter equipamentos e máquinas em bom estado de funcionamento, planejando manutenção preventiva e reparos de forma rápida e segura, reduz os transtornos para a produção.
O Brasil é campeão em acidentes de trabalho, está em quarto lugar no ranking dos países com pior segurança.
A energia elétrica quando mal utilizada pode matar e mutilar.
Investir em sistemas de bloqueio e etiquetagem é trabalhar pela vida e evitar danos imensuráveis para as famílias e para as empresas.
Em suas palestras Mario Christ e Joel Moura mostram o resultado ao não atentarem para as regras de segurança no trabalho e hoje pagam um alto preço em suas vidas.
Fonte:
Ministério do Trabalho e Previdência

Todos e, especialmente aqueles que trabalham com eletricidade, precisam ter equipamento de proteção, conhecimento e treinamento para executar as tarefas sem se expor ao perigo.
Um acidente elétrico pode resultar em queda, incêndio e explosão, provocando desmaios, parada cardíaca e respiratória, além de queimaduras sérias.
Mesmo sendo considerados especialistas na área, até os eletricistas falham, são induzidos a erro ou surpreendidos com situações altamente perigosas.
Todo cuidado é pouco.
A legislação brasileira tem a norma regulamentadora NR-10, sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade, como principal diretriz para a prevenção de acidentes elétricos.
Há também a NR-18, relacionada a condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção; e a NR-12 que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
Mesmo assim continuamos tendo muitas vítimas de choque elétrico entre os trabalhadores.
Causas comuns de acidentes de trabalho com eletricidade
O acidente elétrico pode provocar consequências diversas. Em muitos casos, são acidentes graves com potencial de mutilar e matar.
O que acontece no organismo impactado por acidente elétrico:
Quais os tipos e consequências do acidente elétrico?
A morte por descarga elétrica é chamada de eletrocussão. Geralmente ocorre quando a pessoa é atingida por uma descarga elétrica atmosférica (raio) ou tem contato com rede de alta tensão. Mas pode acontecer também quando da exposição à rede de baixa voltagem, se potencializada por um condutor como a água.
A consequência do choque elétrico depende da intensidade da corrente elétrica e também do caminho que ela faz pelo corpo. Se atinge cérebro e coração os danos podem ser fatais.
Queimaduras de até terceiro grau, com consequências para os órgãos internos, também ocorrem dependendo da intensidade do choque elétrico.
Além disso, um choque pode provocar queda de altura, por isso a importância de usar equipamentos como o cinto de segurança.
Como agir em caso de choque elétrico?
Em suas palestras Severino Omena, Flavio Peralta e Leidner Sardinha mostram o resultado ao não atentarem para as regras de segurança no trabalho e hoje pagam um alto preço em suas vidas.
Fontes:
Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade)
Ministério do Trabalho e Previdência

Você sabia que no dia 28 de abril de 1969, uma explosão numa mina no estado norte-americano da Virginia matou 78 mineiros. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu a data como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
A data foi instituída no Brasil pela Lei nº 11.121/2005 e é uma forma de manter sempre viva a importância da prevenção e o cuidado durante o exercício do trabalho, por parte de todos.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), o Brasil registrou 2,5 mil óbitos e 571,8 mil Comunicações de Acidente de Trabalho (CATs) em 2021. Os números representam um acréscimo de 30% em relação ao ano anterior. Entre 2012 e 2021, foram registradas 22,9 mil mortes e 6,2 milhões de CATs no mercado formal de trabalho brasileiro.
A SIPAT PALESTRA tem como objetivo trazer este alerta as empresas e seus colaboradores sobre a importância da prevenção dos acidentes de trabalho afinal, prevenir é o melhor remédio. Sendo assim, deixamos algumas dicas básicas:

Conheça mais dos nossos palestrantes no link https://sipatpalestra.com.br/

Acidentes de trabalho com choque elétrico ocorrem por falhas em projetos, em processos, em equipamentos e por comportamento de risco.
Esse tipo de acidente está entre os mais comuns dentro das empresas e a profissão de eletricista tem um dos mais altos graus de periculosidade.
Acidentes com energia elétrica podem ser muito violentos, causar morte ou sequelas definitivas.
Para evitar essa tragédia na vida dos trabalhadores e suas famílias, além do enorme prejuízo financeiro e de reputação para as empresas, é preciso estar atento a todos os fatores de risco.
Um projeto elétrico malfeito, sem orientação especializada e com materiais de pouca qualidade, certamente compromete a segurança.
Ausência ou manutenção inadequada em equipamentos de proteção obrigatórios estão entre os erros mais frequentes que trazem consequências graves.
E mesmo com projeto perfeito e equipamento certo, só trabalha em segurança quem respeita as normas de prevenção de acidentes.
Veja as principais falhas apontadas por especialistas que estudam a ocorrência de acidentes de trabalho com energia elétrica.
Criar uma cultura de comportamento seguro requer ações permanentes de treinamento, orientação e supervisão.
Não basta analisar os riscos e estabelecer normas se não houver adesão dos colaboradores.
Negligenciar uma etapa sequer de um procedimento de segurança é dar chance para a ocorrência de acidente.
Infelizmente, qualquer deslize pode pôr tudo a perder, até a própria vida.
E por que eles acontecem?
Em suas palestras Severino Omena, Flavio Peralta e Leidner Sardinha mostram o resultado ao não atentarem para as regras de segurança no trabalho e hoje pagam um alto preço em suas vidas.
Fonte:
Abracopel(Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade)
Organizar uma SIPAT (Semana de Prevenção de Acidentes de Trabalho) envolvente e alcançar os objetivos de capacitar e conscientizar as equipes leva tempo.
Planeje com antecedência para conseguir oferecer uma programação que contemple as prioridades na prevenção de acidentes e saúde no trabalho.
Colaboradores e gestores vão sair da rotina por uma semana inteira para acompanhar a atividades.
Tem que valer a pena!
6 passos para a organização da SIPAT
Passo 1 - Constituir a CIPA
A responsabilidade de organizar a Semana de Prevenção de Acidentes de Trabalho é da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), portanto o primeiro passo é constituir a comissão.
Os representantes do empregador são indicados por ele.
Os representantes dos empregados devem ser eleitos em votação secreta.
O número de integrantes da CIPA é proporcional ao tamanho da empresa e definido pela norma regulamentadora NR-5 do Ministério do Trabalho e Previdência.
A norma descreve todas as atribuições da CIPA. Entre elas, fazer o mapa de risco da empresa e identificar as prioridades para o plano de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Passo 2 - Definir a data da SIPAT e o cronograma de ações
A data em que a SIPAT será realiza deve ser escolhida de acordo com as particularidades de cada organização. A lei exige apenas que a SIPAT seja realizada uma vez por ano, mas não determina em que mês.
O ideal é programar as atividades num período de trabalho mais tranquilo para facilitar a participação de todos. Mesmo quem trabalha à noite ou no modelo remoto (home office) não pode ficar de fora.
É importante estabelecer um cronograma com prazos e metas para cumprir cada etapa até o evento.
Passo 3 - Escolher os temas
Os temas são definidos a partir das prioridades identificadas pela CIPA ouvindo gestores e colaboradores, observando dados, processos e rotinas.
Geralmente a programação tem um tema principal e outros complementares.
Incluir temas difíceis de tratar, mas de grande repercussão social também é oportuno.
Veja algumas sugestões:
Passo 4 – Confirmar recursos disponíveis e definir parceiros
A programação da SIPAT deve estar afinada com os objetivos da CIPA e com os recursos disponíveis para o evento.
Avalie com critério a contratação de parceiros e fornecedores.
Para a programação principal com palestras, treinamentos e/ou dinâmicas é fundamental ter pessoas bem-preparadas para atingir o resultado esperado.
Entre os profissionais mais solicitados para a participação em SIPAT estão:
Muitas empresas aproveitam a ocasião da SIPAT para oferecer alguns exames de saúde de rotina.
Atividades relacionadas ao uso racional de recursos naturais são muito bem-vindas.
Cuidados com autoestima e bem-estar podem complementar a programação e reforçar ainda mais o propósito de cuidar das pessoas.
Se a família dos colaboradores for convidada a participar, pense em atividades para as crianças.
Passo 5 – Divulgação da SIPAT
O planejamento de comunicação para divulgar a SIPAT é importantíssimo.
Passo 6 – Realização da SIPAT
Com planejamento bem-feito é possível realizar a SIPAT com tranquilidade.
Faça uma divisão de tarefas bem equilibrada entre os integrantes da CIPA e demais voluntários.
Um checklist do evento ajuda bastante a não esquecer de nada, garantindo o acompanhamento necessário para a execução de toda a programação.

Fonte:
Ministério do Trabalho e Previdência
A SIPAT é a “Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho” criada para aumentar a conscientização sobre segurança e saúde no ambiente de trabalho.

A programação da SIPAT deve ocorrer dentro do horário de expediente de modo que todos os empregados possam participar, inclusive se o modelo de trabalho é remoto.
A ideia é unir toda a empresa em torno de uma programação inspiradora e educativa que oriente e estimule a adoção de boas práticas para evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
De acordo com a norma reguladora NR-5 do Ministério do Trabalho e da Previdência, a organização do evento é tarefa da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) composta por representantes dos colaboradores e dos empregadores.
Toda empresa com mais de 20 funcionários tem que constituir a CIPA. A comissão tem uma série de atribuições determinadas por lei, entre elas realizar a SIPAT uma vez por ano.
Em grandes companhias o grupo trabalha em conjunto com o SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho).
Quando a empresa não tem o serviço, a CIPA pode buscar ajuda do departamento de Recursos Humanos e/ou assessoria de especialistas em segurança e saúde no trabalho para assegurar o cumprimento dos objetivos da SIPAT.
O que acontece durante a SIPAT?
A SIPAT nada mais é que uma semana inteira de capacitação e orientação para solucionar problemas que prejudicam a segurança, a saúde e o bem-estar no trabalho.
Os membros da CIPA identificam as prioridades ouvindo os empregados e gestores, observando o locais e as rotinas de trabalho. Desse modo conseguem criar o “mapa de risco da empresa”.
Conforme os temas escolhidos pela comissão, são definidos os formatos das atividades que melhor atendam às necessidades de cada público específico.
A SIPAT funciona bem quando conseguimos despertar o interesse e o comprometimento de colaboradores e gestores.
É o momento de ouvir atentamente quem tem dúvida e quem pode nos mostrar como trabalhar com mais segurança e a qualidade de vida. É quando estamos juntos no propósito de cuidar melhor de si e dos outros, pelo bem de todos.
Tenha claro os objetivos:
Fonte:
Ministério do Trabalho e Previdência
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É um evento anual dedicado à conscientização de gestores e colaboradores sobre como prevenir acidentes, gerar saúde e bem-estar no trabalho.
A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) e seu objetivo
Nos dias de SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) colaboradores e gestores saem da rotina. Participam de treinamentos, palestras e outras atividades.
Voltadas à segurança no trabalho e práticas que evitam doenças ocupacionais.
A realização do evento é obrigatória dependendo do tamanho da empresa, mas recomendada para todas.
O Brasil precisa mudar uma realidade muito triste.
Atualmente estamos em quarto lugar no ranking dos países com piores índices de segurança no trabalho, depois de China, EUA e Rússia, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, nos últimos dez anos (2012-2021), o Brasil registrou 22.954 mortes no mercado de trabalho formal.
O INSS concedeu 2,5 milhões de benefícios previdenciários por conta dos acidentes (auxílios-doença, aposentadorias por invalidez, pensões por morte e auxílios-acidente). Somando mais de R$ 120 bilhões de gastos para a Previdência Social.
E sabemos que a situação real é pior ainda porque muitos acidentes de trabalho não aparecem nas estatísticas. Seja porque a vítima não tem carteira assinada ou porque empresas e serviços de saúde não notificam a ocorrência da maneira adequada.
Fato é que os acidentes acontecem diariamente, impactando famílias inteiras, empresas e os recursos públicos.
Está claro que precisamos eleger a segurança no trabalho como prioridade e investir em melhores condições de trabalho e campanhas de prevenção como a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho).
CIPA e SIPAT: o que diz a lei
A legislação trabalhista exige que toda empresa com mais de 20 funcionários constitua uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) que, entre outras atribuições legais, deve organizar a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), um evento anual de conscientização para a valorização da vida e da saúde do trabalhador.
Os detalhes estão descritos na norma regulamentadora NR-5, do Ministério do Trabalho e Previdência.
A CIPA é composta em igual número por representantes indicados pelo empregador e representantes dos empregados eleitos em votação secreta para o mandato de um ano, renovável por mais um.
O número de titulares e suplentes da CIPA é proporcional ao número de empregados da empresa, conforme parâmetros definidos pela NR-5.

A Lei nº 8.213/91 que dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social define o que é acidente de trabalho:
“Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”
Ou seja, o empregador pode ser responsabilizado por consequências de acidentes no trajeto para o trabalho e na execução de tarefas cotidianas dentro ou fora da empresa.
O único modo de reduzir os riscos é capacitar, conscientizar e motivar as equipes, consolidando uma cultura de prevenção.
Ainda conforme a NR-5, também é missão da CIPA, portanto, objetivo da SIPAT, “a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.”
Mais que o cumprimento de uma obrigação determinada por lei, investir em segurança e bem-estar no trabalho é benéfico para todos, colaboradores e empregadores.
• Protege o maior patrimônio: a vida e a saúde das pessoas
• Contribui para a produtividade no trabalho
• Evita licenças e afastamentos
• Evita custos com indenizações
• É crucial para a reputação da organização

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Fontes:
Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho.
Ministério do Trabalho e Previdência.

Instalações malfeitas sem orientação especializada, uso de materiais de baixa qualidade, fios velhos e corroídos, falta de equipamento de proteção ou uso de EPI inadequado são causas comuns de acidentes com energia elétrica.
As consequências são gravíssimas. Choques elétricos podem matar, mutilar, deixar sequelas para o resto da vida.
Por isso, não só os profissionais da área de eletricidade, mas todos nós, devemos ter muita cautela e conhecer modos de comportamento seguro.
Por ignorância ou por excesso de confiança, é comum negligenciar regulamentos preventivos.
As pessoas acham que os acidentes nunca vão acontecer com elas e se expõem ao perigo.
Os números mostram uma realidade extremamente preocupante.
2021 foi mais um ano de altos índices de acidentes por choque elétrico.
Foram registrados 898 casos no país, sendo 674 fatais.
Os dados são da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) que alerta: o número real de ocorrências pode ser até 3 vezes maior.
Há subnotificação de acidentes de trabalho na indústria e os serviços de saúde muitas vezes não notificam ou registram os casos simplesmente como parada cardíaca ou respiratória.
Veja as profissões/ocupações das vítimas de acidentes com choque elétrico registrados em 2021 no Brasil, de acordo com o levantamento da Abracopel.
O maior número de vítimas é de pessoas que estão na fase mais produtiva da vida, têm entre 21 e 50 anos de idade.
Mesmo entre profissionais da área da eletricidade, que trabalham como eletricistas em empresas ou de forma autônoma, o número de ocorrências é alto (67 acidentes com 48 mortes em 2021). São trabalhadores que, a princípio, conhecem bem os riscos, passaram por treinamento mas sofrem acidentes.
Pedreiros, pintores e ajudantes da construção civil também são vítimas frequentes por trabalhar em proximidade com a rede elétrica e sem proteção. Muitos acidentes acontecem quando esses profissionais estão segurando ferragens que tocam a rede de energia onde a tensão é acima de 13.800 volts.
Motoristas de ônibus e caminhões ficam sujeitos ao choque quando o veículo esbarra na rede de energia elétrica. Caminhoneiros que conduzem caminhões com caçamba elevatória, tem que tomar muito cuidado. É comum perceber o contato com a rede e, sem pensar, descer do caminhão recebendo choque elétrico na hora.
Na verdade, como dissemos no começo, pessoas de qualquer profissão, podem se expor em algum momento ao risco de choque elétrico.
Portanto ações de orientação e proteção contra acidentes devem ser realizadas em todas as empresas.
Mesmo o celular, um equipamento que a maioria carrega aonde for, vem aparecendo nas estatísticas de acidentes com choque elétrico.
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Fonte:
Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade)
Acidente doméstico é todo acontecimento que, independentemente da nossa vontade, se dá em casa ou nas imediações da residência, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ou seja, é o acidente que acontece no lugar em que moramos, casa ou apartamento, e no seu entorno, podendo ser fatal ou não.
Os empregados domésticos, ocupação de 6,3 milhões de brasileiros, a maioria mulheres, são vítimas de acidente no trabalho ou no trajeto.
Entre os donos da casa, crianças e idosos são os mais afetados por acidentes domésticos.
A PEC das Domésticas, lei que entrou em vigor em 2012,garante a proteção previdenciária contra acidentes de trabalho, direito que anteriormente inexistia para essa categoria profissional.
O benefício passou a representar custo de apenas 0,8% ao mês para o empregador e a empregada doméstica recebe valor proporcional ao tempo de contribuição durante o afastamento do trabalho.
O patrão deve comunicar a ocorrência ao INSS num prazo de 48 horas por meio do Cadastramento de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
Quando retornar ao trabalho, após se recuperar do acidente, a(o) empregada(o) não pode ser demitido, salvo por justa causa, dentro do período de um ano.
Para evitar os acidentes com empregados domésticos nunca se deve pedir que realizem tarefas arriscadas, como trabalho em altura ou manipulação de produtos químicos. Carregar peso excessivo também pode gerar acidentes ou doenças ocupacionais e não pode ser exigido na rotina de trabalho.
Também é importante fornecer equipamentos de proteção (luvas, máscara, calçados de borracha) e manter cuidados básicos com a segurança no lar: manutenção da instalação elétrica (fios, tomadas) e equipamentos usados nos afazeres domésticos (fogão, lavadoras de alta pressão, ferro elétrico); conservação das grades de proteção e corrimãos de escadas, entre outros.
Acidente doméstico é a causa principal da morte de meninos e meninas no nosso país. São 3.300 óbitos e 112.000 internamentos em estado grave por ano o Brasil, de acordo com levantamento do Criança Segura, organização sem fins lucrativos que monitora dados do Ministério da Saúde sobre o tema.
O tipo de acidente que mais mata crianças é o de trânsito, mas em segundo lugar estão os afogamentos, que podem acontecer dentro de casa, até em banheiras e baldes.
Em terceiro, a sufocação por obstrução das vias respiratórias, um risco muito grande para bebês que podem sufocar com conteúdo gástrico, brinquedos e objetos macios.
A hospitalização de crianças em estado grave por conta do acidente doméstico está associada principalmente a quedas, queimaduras, intoxicação e ferimento por arma de fogo.
Veja quais são os acidentes mais frequentes de acordo com a idade de crianças e adolescentes:
Até 1 ano
Quedas do trocador, da cama, do colo; asfixia, sufocação, aspiração de corpos estranhos, intoxicações, queimaduras.
2 a 4 anos
Quedas, asfixia, sufocação, afogamentos, intoxicações, choques elétricos, traumas.
5 a 9 anos
Quedas, atropelamentos, queimaduras, afogamentos, choques elétricos, intoxicações, traumas.
10 ou mais
Quedas, atropelamentos, afogamentos, choques elétricos, intoxicações, traumas.
30% dos atendimentos por trauma nos hospitais são de pessoas com mais de 60 anos de idade. Os dados do INSS revelam ainda que 75% das lesões em idosos atendidos na rede pública são resultado de acidentes dentro de casa.
O Corpo de Bombeiros geralmente é acionado para atender emergências relacionadas a acidentes domésticos.
Algumas das principais recomendações:

Com estratégia, organização e persistência é possível criar uma mentalidade de prevenção do acidente doméstico.
Fontes:

