Qual a importância de fazer o bloqueio de máquinas para fazer manutenção ou corrigir erros numa máquina? O processo de produção deve ou não parar quando uma máquina apresenta defeitos? Onde fica o comportamento seguro e análise de risco? Joel Moura, Técnico em Segurança do Trabalho, conta sua história.
Era uma vez uma fábrica de fogões e nela trabalhava Joel Moura, no setor de manutenção. Qualquer problema com ferramentas nas máquinas de produção industrial, o Setor de Ferramentaria deveria ser acionado. Joel era a pessoa que trabalhava nesse setor.
Certo dia, no horário do almoço, Joel estava no Setor da Ferramentaria e seu supervisor havia saído para almoçar. Ele estava sozinho. De repente, entra na sala o supervisor do Setor de Estampas e solicita à Joel que vá até a produção para consertar uma máquina que havia parado de estampar.
Havia uma regra: DEVIA PARAR A PRODUÇÃO, retirar a peça com defeito e levá-la ao Setor da Ferramentaria para fazer a devida limpeza ou reparo.
Foi pedido, naquele momento, que Joel fosse até a produção resolver o problema no local para não parar a produção de fogões. Joel se negou a fazer a manutenção na produção e não queria descumprir uma regra básica.
Mas disseram que era “urgente”. Insistiram, Joel negou por três vezes e acabou cedendo. Foi até o local e lá estavam mais outros dois supervisores. Nenhum deles refletiu sobre o comportamento seguro, análise de risco ou sobre as normas de segurança. Simplesmente apoiaram a sugestão do conserto. Enquanto isso, o supervisor de Joel continuava no almoço.
Joel percebeu que havia uma ferramenta presa, com sujeira e por isso a máquina parou de estampar. Desligou somente essa máquina, não sinalizou com fita ou cone que estava fazendo reparados, não bloqueou a máquina e começar a fazer o reparo, a limpeza. Uma série de erros foram cometidos.
Porém, um colega desavisado passou por Joel, se dirigiu à máquina ao lago e desligou o sistema de ar da máquina em que Joel estava. Sabe o que aconteceu? A peça pesadíssima da máquina, a prensa, desceu com tudo no braço esquerdo de Joel e prendeu seu braço.
Houve pânico geral. Todos que estavam na linha de produção correram desesperados e ninguém ajudou Joel naquele momento. O próprio Joel teve que orientar os colegas sobre como retirá-lo da máquina para fazer o socorro.
No hospital salvaram a vida dele, mas a mão esquerda e parte do antebraço tiveram de ser amputados.
A vida de Joel nunca mais foi a mesma. A esposa dele estava grávida, esperando o segundo filho do casal. Após o nascimento da criança e com tantos problemas emocionais e obstáculos, o casal se separou. Foi um golpe duro demais para uma família.
Será que essa história fará seus colaboradores pensarem nos itens que precisam seguir para agir com segurança? Adotar comportamento seguro, fazer bloqueios de máquinas e analisar o risco à sua volta? Contrate essa palestra e saiba como tudo aconteceu. Será um momento de muita reflexão e abordagem sobre os erros cometidos por todos os envolvidos e também por Joel Moura.
Empresa consciente age com prevenção, ao invés de agir com atitudes paliativas após acontecer um acidente de trabalho dessas proporções. Cada vida salva ou cada família feliz é sinônimo de zero acidentes no trabalho.
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